terça-feira, 24 de março de 2009

SETE MUNICIPIOS ENTRAM MA LISTA DE MAIORES DESMATADORES DA AMAZONIA

Sete municípios entram na lista de maiores desmatadores da Amazônia


BRASÍLIA - Apesar das diversas ações do governo para combater o desmatamento na Amazônia, sete municípios foram incluídos na lista dos que mais derrubam a floresta no País. Outros três estão prestes a deixar a lista, mas ainda dependem da realização de cadastramento das propriedades rurais. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Governo irá intensificar combate ao desmatamento em abril, diz Minc

Os 43 municípios são alvos da Operação Arco Verde, comandada pela Casa Civil da Presidência da República. Reunidas aos programas da chamada Operação Guardiões da Amazônia 2009, são mais de 300 ações.
Segundo dados do ministério, os municípios de Marabá, Pacajá, Itupiranga e Tailândia, no Pará; de Mucajaí, em Roraima; de Feliz Natal, no Mato Grosso; e de Amarante do Maranhão, na Maranhão, entraram na lista. Para inclusão de municípios, foi utilizado como critério a área de desmatamento em 2008, levando em conta a devastação em espaço igual ou superior a 200 quilômetros quadrados. Marabá, por exemplo, apresentou 338 quilômetros quadrados de desmatamento ilegal em 2008, a maior entre os incluídos.
De acordo com Minc, os Estados do Pará, Mato Grosso, Maranhão e Rondônia correspondem a 90% dos que mais desmatam. “Temos que concentrar um esforço poderoso nessas regiões, porque isso é inadmissível. Vamos intensificar a nossa fiscalização”, destacou Minc, durante coletiva à imprensa.
Apesar da inclusão de municípios, o ministro pontuou que houve queda de 50% para 42% na área desmatada, entre as 36 cidades monitoradas pelas operações. Os três municípios que devem sair da relação, em breve, são: Alta Floresta, Porto dos Gaúchos, e Nova Maringá, todos no Mato Grosso.
Os produtores dos sete municípios incluídos passarão a ter restrições de crédito agrícolas e ficarão impedidos de obter licenças ambientais para a liberação de novas áreas de plantio, entre outras sanções. “Sem zoneamento econômico ecológico na regularização fundiária não se combate desmatamento na Amazônia”, afirmou o ministro.
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